O novo integrante do Conselho Nacional de Justiça, Henrique Ávila, foi homenageado com um jantar na sede da Associação Paulista dos Magistrados, em São Paulo, na noite desta sexta-feira (7/4), organizado com apoio da Associação dos Magistrados Brasileiros.

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O conselheiro foi saudado pelo presidente da AMB, Jayme de Oliveira; pelo presidente do Tribunal de Justiça de São Paulo, Paulo Dimas de Bellis Mascaretti; pelo presidente da Associação Paulista de Magistrados, Oscild de Lima Júnior; e pelo ministro Moura Ribeiro, do Superior Tribunal de Justiça.
Compareceram também à homenagem o presidente do Centro de Estudos das Sociedades de Advogados (Cesa), Carlos José Santos da Silva, o Cajé; a conselheira do CNJ Daldice Santana; juízes, desembargadores e advogados, como Sérgio Bermudes e Arnoldo Wald Filho.

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Advogado, Henrique de Almeida Ávila tem 33 anos, é mestre e doutorando em Direito Processual Civil pela PUC-SP e tomou posse em fevereiro, em vaga do Senado. Ele contou com apoio de partidos e ministros de cortes superiores e ficará dois anos no CNJ, com possibilidade de renovação por mais dois.
Na época em que foi nomeado pelo presidente Michel Temer (PMDB), disse que um de seus objetivos é auxiliar o conselho a seguir exigências do novo Código de Processo Civil, como a criação de um banco de peritos e de um banco de casos repetitivos.

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Durante sua sabatina no Senado, Ávila declarou que o Judiciário brasileiro é contraditório: é considerado "um dos mais lentos do mundo, a despeito de possuir juízes entre os mais produtivos, com aproximadamente 1,6 mil processos julgados por juiz por ano".
Também na mesma época, o advogado Arnoldo Wald declara que "Ávila reúne as melhores condições para preencher a vaga. Além da sólida formação profissional, com o professor Sérgio Bermudes, ele associa grande experiência com formação acadêmica admirável".

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